Uma casa para Noáh
A chef de cozinha Danielle Dahoui nunca quis criar raízes. Rodou o Brasil, viveu em Paris, mas depois do nascimento de sua filha, Noáh, sua ambição era ter uma casa com quintal. No endereço dos sonhos, em São Paulo, elas desfrutam uma vida de astral, conforto e simplicidade
Texto Thaís Lauton. Repórter de imagem Gabriel Valdivieso. Fotos Rogério Voltan
Não foi uma apresentação formal, com corretor de imóveis esperando na porta, muito menos à luz do dia. Quando recebeu o e-mail de uma amiga do Rio de Janeiro pedindo ajuda para vender a casa de 180 m² de sua avó, em São Paulo, a chef de cozinha Danielle Dahoui, 40 anos, esperou o fim do expediente no Ruella, seu bistrô francês, e foi direto ao endereço no Jardim Europa, à 1h30 da manhã. “Pedi uma ajudinha para o segurança da rua e pulei o muro. A casa estava abandonada há cinco anos. Mesmo assim tive certeza de que lá era o lugar”, diz Danielle.
Pernambucana, filha de um diplomata francês e de uma jornalista, Danielle foi criada entre as cidades do Rio e de Petrópolis. Morou até os 21 anos em uma casa com quintal e horta. Depois foi rodar o mundo: viveu em uma barraca, em cima de um bar, em Arraial D’Ajuda, na Bahia, e, mais tarde, em Paris, na França. Nos últimos seis anos, habitou um apartamento de 300 m², nos Jardins, São Paulo, mas estava ansiosa para voltar para umacasa, desde o nascimento de Noáh, 4 anos, sua filha com o ex-jogador de futebol Raí. “Queria dar para a Noáh a mesma infância que eu tive”. Preciso andar com os pés descalços, sentir a grama e olhar para o céu. “Cuidar das plantas energiza”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Voce gostou?Tem perguntas?Faça seu comentário: